segunda-feira, 28 de novembro de 2011

De 22 a 28.11.2011

Sobre o coqueiro


Origens
As origens desta planta são passíveis de discussão. Enquanto algumas autoridades reclamam o Sudeste Asiático (região peninsular) como o seu local de origem, outros colocam a sua origem no nordeste da América do Sul. Registros fósseis da Nova Zelândia indicam aí a existência de pequenas plantas similares ao coqueiro de mais de 15 milhões de anos.

Fósseis ainda mais antigos foram também descobertos no Rajastão, na Índia.

Qualquer que fosse a sua origem, os cocos espalharam-se através dos trópicos, em particular ao longo da linha costeira tropical.

Como o seu fruto é pouco denso e flutua, a planta é espalhada prontamente pelas correntes marinhas que podem carregar os cocos a distâncias significativas. A palmeira do coco prospera em solos arenosos e salinos nas áreas com luz solar abundante e pancadas de chuva regular (75-100 cm anualmente), o que torna a colonização da costa relativamente fácil.

Já foram encontrados cocos transportados pelo mar tão ao norte como na Noruega em estado viável, que germinaram subseqüentemente em circunstâncias apropriadas. Entretanto, nas ilhas do Havai, o coco é considerado como introdução, trazida primeiramente às ilhas há muito tempo por viajantes polinésios de sua terra natal no Sul do Pacífico.

Utilizações do coco:

1. O branco, parte gorda da semente, é comestível (fresco) e usado (seco e dissecado) em culinária;
2. A cavidade é cheia de "água de coco" que contém os açúcares que são usados como uma bebida refrescante, e na composição da sobremesa gelatinosa nata de coco;
3. Leite de coco (que tem aproximadamente 17% de gordura) é feito processando o coco ralado com água quente que extrai o óleo e os compostos aromáticos;
4. O líquido obtido da incisão da base das inflorescências do coqueiro forma uma bebida conhecida em inglês por "toddy", nas Filipinas chamada tuba e em Moçambique, sura;
5. Os botões da ponta de plantas adultas são comestíveis e são conhecidos como "cabaço de coco" (embora a colheita desta mate a árvore);
6. O interior da ponta crescente é chamado coração-da-palma ou "palmito" e comido em saladas, chamadas às vezes "salada do milionário" (isto também mata a árvore);
7. Copra é a carne seca da semente, usada para preparar o óleo do coco;
8. O resíduo que fica depois de preparar o óleo é usado como ração para animais;
9. O tronco fornece madeira para construção;
10. As folhas fornecem materiais para cestas e palha de telhado;
11. A casca e a fibra do coco podem ser usados para combustível e são uma fonte boa do carvão de lenha;
12. Servem ainda em artesanato;
13. Nos teatros, usavam-se metades de casca de coco que, batidas, davam o som de cascos de cavalo;
14. A fibra pode ainda ser usada para o fabrico de cordas e tapetes, para enchimento de estofos e para o cultivo de orquídeas e outras plantas;
15. Havaianos usam o tronco ôco para dar forma a um cilindro, que pode servir como recipiente, ou mesmo canoas pequenas.
16. A água do coco é quase idêntica ao plasma do sangue e é conhecida por ter sido usada como um líquido endovenoso de hidratação quando há uma falta de líquido próprio para transfusão de sangue. A água do coco tem teores elevados de potássio, cloreto e cálcio, e é indicada nas situações em que se pretende o aumento destes eletrólitos.
17. O branco, parte gorda da semente, é comestível (fresco) e usado (seco e dissecado) em culinária;
18. A cavidade é cheia de "água de coco" que contém os açúcares que são usados como uma bebida refrescante, e na composição da sobremesa gelatinosa nata de coco;
19. Leite de coco (que tem aproximadamente 17% de gordura) é feito processando o coco ralado com água quente que extrai o óleo e os compostos aromáticos;
20. O líquido obtido da incisão da base das inflorescências do coqueiro forma uma bebida conhecida em inglês por "toddy", nas Filipinas chamada tuba e em Moçambique, sura;
21. Os botões da ponta de plantas adultas são comestíveis e são conhecidos como "cabaço de coco" (embora a colheita desta mate a árvore);
22. O interior da ponta crescente é chamado coração-da-palma ou "palmito" e comido em saladas, chamadas às vezes "salada do milionário" (isto também mata a árvore);
23. Copra é a carne seca da semente, usada para preparar o óleo do coco;
24. O resíduo que fica depois de preparar o óleo é usado como ração para animais;
25. O tronco fornece madeira para construção;
26. As folhas fornecem materiais para cestas e palha de telhado;
27. A casca e a fibra do coco podem ser usados para combustível e são uma fonte boa do carvão de lenha;
28. Servem ainda em artesanato;
29. Nos teatros, usavam-se metades de casca de coco que, batidas, davam o som de cascos de cavalo;
30. A fibra pode ainda ser usada para o fabrico de cordas e tapetes, para enchimento de estofos e para o cultivo de orquídeas e outras plantas;
31. Havaianos usam o tronco ôco para dar forma a um cilindro, que pode servir como recipiente, ou mesmo canoas pequena.
32. A água do coco é quase idêntica ao plasma do sangue e é conhecida por ter sido usada como um líquido endovenoso de hidratação quando há uma falta de líquido próprio para transfusão de sangue. A água do coco tem teores elevados de potássio, cloreto e cálcio, e é indicada nas situações em que se pretende o aumento destes eletrólitos.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Coqueiro#Origens
Acesso em 25.11.2011



Do dia Nº. 21.589 ao dia 21 595


 Emviraça II  (casca, ou quenga de coco)

Embiraça II/1 (22.11.2011)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Embiraça II/2 (23.11.2011)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Embiraça II/3 (24.11.2011)

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Embiraça II/4 (25.11.2011)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Embiraça II/5 (26.11.2011)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Embiraça II/6 (27.11.2011)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Embiraça II/7 (28.11.2011)
  
 



quarta-feira, 23 de novembro de 2011

De 15 a 21.11.2011

Embiraça


Em Tupi-Guarani, embiraça significa “de casca grossa”.
Iniciei a observação de meu lixo doméstico, e parti para viagens fantásticas no mundo da captação de imagens desse lixo.
Com o acúmulo de cerca de 1kg. de lixo, por habitante, por dia, nossas cidades produzem um arsenal de possibilidades imagéticas.
A princípio, estarei fotografando somente as cascas de alguns alimentos consumidos em minha própria casa. Este é um lixo orgânico.

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A mandioca, o corpo de Mandi

A mandioca é alimento principal de várias culturas indígenas. Os alimentos básicos vem cercados de estórias miraculosas, que ressaltam sua importância essencial para a vida do povo. Assim acontece com o trigo, o arroz, o milho e a batata, entre outros. As religiões tomam alguns desses alimentos e os transformam em sacramentos, que sinalizam a vida eternal anseio de todos os sonhos.
Na cultura Tupi-Guarani, guarda-se uma bela estória da origem da mandioca.
Em tempos muito antigos, a filha de um chefe indígena, apareceu misteriosamente grávida. O chefe quiz punir quem desonrara a filha. Para saber quem era, pressionou-a fortemente com ameaças e severos castigos. Devia revelar o nome. Tudo em vão. A filha negou que tivesse tido relações sexuais com alguém. E permanecia inflexível nessa sua negação.
O chefe resolveu então matá-la, para vingar a honra e para dar uma lição a todas as moças da tribo. Porém, eis que lhe apareceu em sonho um homem branco, dizendo:
– Não faça isso. Não mate a sua filha. Ela é inocente. Jamais teve relação com algum homem.
O cacique ficou temeroso e resolveu atender à voz do homem branco. Desistiu de sacrificar a filha.
Após nove meses, nasceu uma linda menina. Sua pele era branca como a nuvem mais branca. Mandi era seu nome. Todos ficaram intrigados e amedrontados quando viram a cor de sua pele. Ninguém tinha nascido com essa cor em toda a história da tribo.
Os olhares de todos se cruzavam, comparando o castanho-dourado de suas peles com a alvura da linda menina.
– É um triste presságio. Desgraças virão sobre nossa tribo e sobre nossas plantações – comentavam os mais idosos.
Juntos, foram ao cacique. E sem meias palavras disseram:
– Por favor, faça desaparecer essa sua netinha. Ela vai nos atrair desgraças sobre desgraças.
Ele, no entanto, lembrando a voz do homem branco, nada disse. Olhou com os olhos perdidos ao longe e, depois, olhou firme para cada rosto dos que falaram. Tomado de compaixão, havia decidido interiormente não atender aos pedidos dos velhos.
Mas veio-lhe uma ideia inspirada. Certa feita, no silêncio de uma noite especialmente estrelada, ainda de madrugada, foi ao rio. Levou consigo a netinha Mandi. Ela olhava ao redor, assustada, sem nada entender. Lavou-a cuidadosamente nas águas claras do rio, enquanto suplicava às forças dos espíritos benfazejos. No dia seguinte, reuniu a tribo e disse com voz forte, para não tolerar objeções:
– Os espíritos recomendaram que Mandi fique entre nós e que seja bem tratada por todos da tribo.
Os índios, ainda em Dúvida, obedeceram e acabaram se resignando. Com o passar do tempo, Mandi foi crescendo com tanta graça que todos esqueceram o mau presságio e acabaram apaixonados por ela. O cacique estava orgulhoso e feliz.
Mas um dia, sem ter adoecido ou mostrado dores, a menina, inesperadamente, morreu. Foi um lamento geral. Os mais idosos choravam em meio a grandes soluços. O cacique estava inconsolável. Não comia nem bebia. Só chorava. Os parentes, vendo o quanto o avô-cacique amava Mandi, disseram:
– Vamos enterrá-la la na maloca dele. Assim ele se consolará.
Em vão. Ele, inconsolável, fechou-se em sua dor e não fazia senão chorar. Chorava dia e noite, sobre a sepultura de sua querida netinha. Tantas e tantas foram as lagrimas que, surpreendentemente, do chão brotou uma plantinha.
Os pássaros vinham bicá-la e ficavam inebriados, para o espanto de todos. Mas, certo dia, uma coisa espantosa.
Aconteceu: a terra se abriu. Apareceram à mostra belas raízes de uma planta, nascida do pranto do avô. Os índios, alvoroçados, correram para fora da maloca e chamaram a todos, dizendo:
– Olhem que coisa maravilhosa! Essas raízes são negras por fora, parecem ate sujas, mas dentro são alvíssimas.
Respeitosos e com as mãos nervosas, colheram essas raízes, quebraram suas pontas e se certificaram de que eram realmente alvíssimas.
Pareciam a pele de Mandi.
Começaram a comê-las e viram que eram deliciosas. Foi então que fizeram uma associação inspirada:
– Seriam aquelas raízes a vida de Mandi que se manifestava?
Nunca mais deixaram de comer essas raízes. E foi assim que elas se tornaram o principal alimento dos índios Tupi-Guarani, das demais tribos e da maioria dos brasileiros, sendo transformadas em farinha, beijus e cauim. Chamaram então as raízes de Mandioca,
que significa "a casa de Mandi", ou também "corpo de Mandi".

Fonte:
BOFF, Leonardo
O casamento entre o céu e a terra – Contos dos povos indígenas do Brasil.
Ed. Salamandra, RJ, 2011.

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Do dia Nº. 21.582 ao dia 21 588

Embiraça I – Casca de macaxeira (em Tupi-Guarani, mandioca mansa, aipim).
Embiraça  I/1 (15.11.2011)

















Embiraça  I/2 (16.11.2011)
Embiraça  I/3 (17.11.2011)












Embiraça  I/4 (18.11.2011)












Embiraça  I/5 (19.11.2011)












Embiraça  I/6 (20.11.2011)
















Embiraça  I/7 (21.11.2011)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

De 08 a 14.11.2011

Praeteritus

Os processos de esquecimento serão discutidos sob este título.
Nosso mundo contemporâneo, repleto de grandes avanços tecnológicos, onde, muitas vezes, deixamos de olhar o outro, leva-nos a uma perda progressiva de memória pessoal, social e histórica
Vai-se na direção do acúmulo de memórias tecnológicas, e ao contrário da memória nas relações humanas.
Praeteritus I, não é um grupo para que eu seja lembrada, mas simplesmente, um alerta para que nos observemos um pouco mais.

Do dia Nº. 21.575 ao dia Nº. 21.581



Praeteritus I (de 08 a 14.11.2011)


Dia 07.11.2011

Flores
Durante todo o período do proejto, estarei fotogrando algumas flores. Elas entrarão com este título e com um numero que as identificam.

Dia Nº. 21.574

Flor I (07.11.2011)

domingo, 13 de novembro de 2011

De 31.10 a 06.11.2011

   
Anstrações
Neste projeto, resolvi realizar algumas imagens às quais dou o título de "Abstrações"

 Dia Nº. 21.567


Abstrações I (31.10.2011)
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dia Nº. 21.568

Abstrações II (01.11.2011)
 



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dia Nº. 21.569
 
Abstrações III (02.11.2011)
 




















Dia Nº. 21.570
Abstrações IV (03.11.2011)





 
 
 
 
 


Dia Nº. 21.571


Abstrações V (04.11.2011)












Dia Nº. 21.572


Abstrações VI (05.11.2011)



 
 
 
 
 
 
 
 
Dia Nº. 21.573

Abstrações VII (06.11.2011)




 
 
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 12 de novembro de 2011

De 14 a 30.10.2011

Aviso: as fotografias publicadas neste blog estão sob proteção de direitos aurorais.

Ciclos

Sob este título analiso alguns fenômenos que ocorrem durante determinados espaços de tempo.


Ciclos I
Recebi, do artista plástico Severino Iabá, como presente por meu 59º. aniversário, uma planta com flores. Acompanhei duas flores desde o nascimento até a morte,
Aqui, a flor “A” está à esquerda, e a flor “B” à direita.

Dia Nº. 21.550





 




 Dia Nº. 21.551












 Dia Nº. 21.552



Dia Nº. 21.553





 
 
 
 
 
 
 
Dia Nº. 21.554


 
 
 
 
 
 
 
 
 

Dia Nº. 21.555










Dia Nº. 21.556






 
 
 
 

Dia Nº. 21.557






 
 
 
 
 
 
Dia Nº. 21.558




 
 
 
 
 
 
 
 
Dia Nº. 21.559





 
 
 
 
 
 
 
 
Dia Nº. 21.560




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Dia Nº. 21.561



 
 
 
 
 
 
 
 
Dia Nº. 21.562



 
 
 
 
 
 
 

Dia Nº. 21.563



 
 
 
 
 
 
 
 
Dia Nº. 21.564



 
 
 
 
 
 
 
 
Dia Nº. 21.565



 
 
 
 
 
 
 
 
Dia Nº. 21.566

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

PROJETO 59/60

01- Eliane Velozo. Outubro de 2011.

13.10.2011
Dia Nº. 21.549

O Projeto

Hoje, dia 13 de outubro de 2011, eu, Eliane Velozo, completo 59 anos de vida, ou seja, hoje é meu 21.549º. dia de vida.
Resolvi que, deste 21.549º. dia, até o 21.915º.dia , quando completarei 60 anos de vida, produzirei uma fotografia a cada dia, destinada a este projeto.
Algumas imagens terão vida por si só. Outras farão parte de pequenas seguencias. Haverá temas recorrentes, e imagens que se unirão a outras.
Postarei este trabalho, neste blog, à medida do possível. Espero cumprir meus objetivos com alegria e prazer até o dia em que completarei 60 anos de vida.

Eliane Velozo